quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Ela fez sua vida valer a pena!!!!


Dona Zilda fez sua vida ter valido a pena, e eu o que faço da minha?
 Acho que vale a pena pararmos e fazermos esta pergunta a nós mesma!!! 
 Diz lá o que você faz para que sua vida após ter corrido a carreira tenha valido a pena?
liloca


A Pastoral nasceu em 1983 em Florestópolis (SC), a pedido da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Ela iniciou o projeto em comunidade de boias-frias. Ali, morriam 127 crianças para cada mil nascidos. Em 1 ano, a Pastoral reduziu o índice para 28. A missão passou a ser reverter a alta taxa de mortalidade.

A médica nasceu em 25 de agosto de 1934 em Forquilhinha (SC). Atuou na Pediatria do Hospital Cezar Pernetta, em Curitiba, e chegou a diretora de Saúde Materno-Infantil, no Paraná. Zilda se especializou em Saúde Pública, pela Universidade de São Paulo, e Administração de Programas de Saúde Materno-Infantil, pela Organização Pan-Americana de Saúde. Fez também um treinamento na John Hopkins University, nos Estados Unidos.

Com a experiência, Zilda coordenou em 1980 a campanha de vacinação Sabin para enfrentar a primeira epidemia de poliomielite, no Paraná. O método criado por ela passou a ser adotado pelo Ministério da Saúde.

Viúva desde 1978, Zilda residia em Curitiba. Além de 10 netos, tinha quatro filhos: Rubens, Nelson, Heloísa e Rogério. Em 2003, ela perdeu a filha Sílvia em acidente de carro. O trabalho rendeu muitos prêmios e visibilidade para a Pastoral. Entre 1988 e 2002, foram 19 premiações, entre as quais o Prêmio Internacional da Organização Pan-americana de Saúde, em Administração Sanitária, em 1994, e o título de Heroína da Saúde Pública das Américas, em 2002. Ao Nobel da Paz foram três indicações.

Zilda costumava destacar a participação do voluntariado. Mesmo em época que a atividade era rara, arregimentou milhares. “O voluntariado está dentro da gente. Falta ser despertado”, disse. Naquela noite em que traçou as bases da Pastoral, ela começou com uma pergunta: “Qual é a estratégia para chegar ao coração das mães?” Zilda conseguiu chegar aos corações de todos nós.


Irmão da médica, o arcebispo emérito de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, lamentou em nota. “Que nosso Deus, em sua misericórdia, acolha no céu aqueles que na Terra lutaram pelas crianças e os desamparados. A Zilda está no coração de Deus. Não é hora de perder a esperança”, disse o religioso, que ajudou a criar a Pastoral. 

 

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